O Museu das Culturas Indígenas foi inaugurado recentemente no bairro Água Branca, zona oeste de São Paulo. O espaço é uma conquista dos povos indígenas paulistas, que queriam um lugar para quebrar estereótipos e exaltar a causa, a memória e a luta indígena por meio da arte contemporânea produzida pelos povos originários.
Atualmente, o museu tem em cartaz a exposição Ygapó: Terra Firme, do artista e curador Denilson Baniwa, e a Invasão Colonial Yvy Opata – A Terra Vai Acabar, do artista de Porto Alegre (RS) Xadalu Tupã Jekupé, além dos grafismos e murais guaranis que ocupam a área externa do prédio de sete andares.
Um dos seus maiores triunfos é a gestão compartilhada do museu público, com destaque para o protagonismo das comunidades indígenas, ao ser realizada em uma parceria entre a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), o Instituto Maracá (associação sem fins lucrativos que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena), e o Conselho Aty Mirim, que reúne representantes de diversos povos originários do estado de São Paulo.
Para Cristine Takuá, professora formada em Filosofia pela Unesp e integrante do Instituto Maracá, o museu é uma maneira não só de fortalecer a cultura e a história indígena, mas também a educação dos povos originários e da sociedade em geral.
Para ler a entrevista dela ao Portal Cenpec, acesse: https://www.cenpec.org.br/noticias/museu-e-escola-sob-uma-concepcao-indigena
Commentaires